Mudanças na Indústria de Alimentos após impactos da pandemia

Autora: Carolina Garcia

Fonte: Freepik

Em 11 de março de 2020 o novo coronavírus, causador da COVID-19, passou a ser considerado uma pandemia enfrentada por diversos países. Muitas prevenções vêm sendo adotadas e recomendadas por especialistas, para enfrentar essa pandemia e evitar maiores problemas como um colapso no sistema de saúde pública, já sabido que a doença pode ser considerada fatal para idosos e pessoas com doenças pré-existentes.

Uma das medidas adotadas pela maioria dos países na contenção do vírus é o isolamento horizontal, onde existe a restrição de circulação do maior número de pessoas possíveis. Grande parte das atividades foram paralisadas como, por exemplo, o fechamento de escolas e diversos tipos de comércios, permanecendo em funcionamento apenas os serviços essenciais.

Devido ao caráter essencial da produção de alimentos, as indústrias alimentícias brasileiras desde o início do isolamento horizontal, a chamada quarentena, continua sua operação de produção para garantir o abastecimento e o acesso aos alimentos à toda população do país.

Entre as indústrias de transformação no Brasil, a indústria de alimentos é considerada a maior empregadora entre elas e sendo um dos pontos de maior aglomeração de pessoas. Ainda não existem evidências que o novo coronavírus seja transmitido através dos alimentos, mas, a maioria das indústrias já estão tomando ações de controle para reduzir a velocidade de contágio do vírus. 

Para garantir o bem-estar de seus colaboradores, sendo eles essenciais para garantir o funcionamento das indústrias, medidas de proteção da saúde e prevenção estão sendo adotadas, ampliadas e intensificadas para garantir e assegurar condições adequadas de trabalho.

As indústrias brasileiras já seguem rígidos padrões de qualidade, que são estabelecidos por nossos órgãos regulamentadores sendo eles a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério da Saúde. E, para a proteção de toda a cadeia produtiva e de seus colaboradores as indústrias intensificaram as medidas de higiene, segurança alimentar e implementaram medidas adicionais como, por exemplo: limpeza e desinfecção de interruptores, corrimões, maçanetas, mesas e botões; aferição da temperatura corporal dos colaboradores no início do turno da jornada de trabalho; aumento na frequência da higiene das instalações; reforço na recomendação de higienização das mãos, além do fornecimento de álcool gel, máscaras e luvas aos colaboradores. Algumas empresas também têm adotado, quando possível, medidas de distanciamento de no mínimo um metro entre as estações de trabalho e reorganização de turnos.

Diante deste cenário, é notório algumas mudanças adotadas pelas indústrias alimentícias. Com a chegada da pandemia, uma das medidas adotadas e reforçadas para proteção dos colaboradores é o uso de máscara, acessório esse que acreditamos que permanecerá na rotina das indústrias por muito tempo. Algumas recomendações estão sendo feitas as indústrias e aos colaboradores, como: não compartilhar a máscara com ninguém; que seja realizada a troca com a frequência de no máximo duas horas ou quando a mesma ficar úmida; higienizar de forma correta as mãos antes e após a remoção da máscara; evitar tocar os olhos, nariz ou boca ao colocar ou retirar a máscara; ajustar bem ao rosto, de maneira confortável; ter elástico ou cordas que se acoplem às orelhas; possuir mais de uma camada de tecido, utilizando tecidos de maior espessura; permitir que o colaborador respire sem dificuldade; permitir a higienização e lavagem sem que seja deformada ou danificada.

Também, é necessário que as indústrias mantenham seus colaboradores informados sobre os cuidados essenciais para evitar a contaminação. Sugere-se que sejam feitas campanhas de comunicação interna, através do departamento de garantia da qualidade, para reforçar a necessidade das boas práticas e medidas adicionais. Outras medidas que pode ser tomadas, é que os horários das refeições sejam intercalados e flexibilizados para evitar aglomerações nos refeitórios; e o monitoramento constante da equipe, afastando imediatamente o colaborador que apresentar sintomas da doença.

Para que possam seguir produzindo, as empresas devem adotar e acompanhar as recomendações publicadas pelas autoridades brasileiras de saúde, bem como as da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nós da Invista Foods, mantemos nosso compromisso com a produção segura dos alimentos e o bem estar dos colaboradores das fábricas e serviços de alimentação. Estamos à disposição para ajudar você e a sua empresa nessas novas mudanças. Conte com a gente! 

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