O número de produtores de alimentos orgânicos cresce anualmente. Mesmo assim é insuficiente para atender a toda demanda brasileira. De acordo com o Instituto Biodinâmico, dedicado ao segmento, o aumento de produção orgânica nacional é de 20% ao ano. O número de produtores cresceu 10 vezes em 10 anos. Porém, 70% dos alimentos é exportada. Assim, há queixas sobre a dificuldade de encontrar produtos orgânicos em todo país. Dessa forma, abre-se uma boa possibilidade de empreender neste setor.
Uma pesquisa do Ibope ainda revelou que 58% dos brasileiros está aberto a pagar mais por um produto que não agride o meio ambiente. Isso porque sustentabilidade vale muito, para o planeta e para o consumidor. Nesse contexto, os produtos orgânicos largam na frente, já que para ser orgânico é necessário que o alimento deve ter sido cultivado sem aditivos químicos, com respeito ao solo e agricultor.
É orgânico de verdade?
Essa é a pergunta que o consumidor de orgânicos se faz antes de colocar um produto no carrinho. A confiança do cliente quando vê a certificação “Orgânico do Brasil” na embalagem aumenta. Ter certeza de que o produto é livre de aditivos químicos é essencial na decisão de compra do público. Para quem quer ganhar um mercado fora dos limites do município, estado e até país há um registro obrigatório. E existe mais de uma opção de regulatório para orgânicos. A melhor forma para cada produtor vai depender de uma série de fatores. Na Invista Foods, analisamos caso a caso para que o empreendedor opte pela maneira mais assertiva.
As certificações e registro são importantes porque orgânico de verdade é aquele produto 100% livre de agrotóxicos ou pesticidas. Transgênicos também estão fora da lista do que faz um alimento ser orgânico. Além disso, não basta ter sido cultivado na fazenda, por exemplo. Para espantar as pragas e insetos, usa-se a própria natureza. Um dos métodos é o plantio de ervas daninhas que atraem os insetos e pragas, o que faz que eles fiquem longe dos canteiros.
Carne orgânica: nem só de plantas vive o produtor
Apesar de um prato de salada e cogumelos serem as imagens mais associadas ao mundo orgânico, também é possível produzir carne sustentavelmente. A carne orgânica não é tão conhecida no Brasil ainda, apesar da produção ter começado há cerca de 10 anos, segundo a WWF. A falta de popularidade da carne orgânica tem mais um motivo: é produzida apenas por duas entidades – a Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos (ASPRANOR), no Mato Grosso, e a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO), Mato Grosso do Sul. Elas fornecem a carne orgânica para a única empresa certificada nesse mercado no Brasil. A WWF diz em seu site que acredita que a carne orgânica é uma solução possível para diminuir o impacto da produção da carne tradicional na natureza.
A novidade agrada os apaixonados por carne que ficam com a consciência pesada sempre que colocam o alimento no prato. Por ter poucos produtores, tem amplo potencial de quem entrar neste mercado ser considerado visionário e ganhar uma clientela fiel. Para a carne orgânica pegar, acreditamos que deva-se fazer um trabalho de conscientização. Como ela sempre está no centro das polêmicas quando o assunto é sustentabilidade, é importante esclarecer que o bem-estar é observado na criação dos animais que fornecem a carne orgânica. Além disso, para obter a certificação de carne orgânica, deve-se preservar a vegetação, mostrar respeito aos trabalhadores envolvidos na produção, entre outras práticas sustentáveis.
Só é permitido usar medicamentos fitoterápicos e homeopáticos no tratamento e prevenção de doenças dos animais da pecuária orgânica.
Criatividade em produtos orgânicos
Além da carne, frutas e vegetais, já há no mercado produtos orgânicos como biscoitos, chocolates, leites, doces, geleias, snacks (lanches rápidos em pacotinhos), entre muitos outros. Há ainda uma infinidade de possibilidades de produtos que respeitam os preceitos dos produtos orgânicos seguindo-se os regulatórios. Assim, há um universo enorme a ser criado e explorado.
Tanto o mercado brasileiro quanto o internacional pedem por produtos nessa linha. Para entrar nesse segmento, é necessário estudo e dedicação. Com assessoria correta com quem tem experiência no mercado de alimentação, seu caminho fica mais fácil. A Invista Foods tem uma consultoria completa para ajudá-lo a colocar no mercado um produto alimentício de sucesso: desde a elaboração dele até a parte burocrática e mercadológica. Vamos continuar a conversa pessoalmente? Marque uma reunião sem compromisso!